O erro é uma ocorrência inevitavel da aprendizagem.Deve ser considerado relevante porque funciona como indicador do caminho percorrido pelo aluno até chegar áquela atividade. Sendo assim, o papel do professor não pode encerrar-se com a simples correção, que assinala a resposta errada. É preciso observar a natureza do erro para, a partir daí, identificar o percurso do raciocínio e da aprendizagem e seguir em frente, na companhia do estudante, para buscar o resultado correto. Assim, a questão passa a ser vista como um desafio. E, se antes era classificado como problemático e taxativo, o equívoco se torna um elemento construtivo em vez de desestimular ou punir o aluno-porque é corrigido a quatro mãos, em parceria com o propósito de ser superado. Ou seja, o erro não deve ser associado somente a avaliação. É vital liga-lo a questão do aprendizado, intervir e observar a evolução do aluno. O problema não está na quantidade, mas no conceito de erro. Errar é normal, e o importante é avançar na compreensão de novos conteúdos, mesmo cometendo outros erros. É fato que também existem os que são provocados pela falta de atenção e de interesse do estudante. Depois de identificados como aleatórios, estes devem ser encarados como um sinal de que as atividades propostas deixam brechas para que eles apareçam. Então, é hora de mudar a estratégia e propor exercícios diferentes que exijam concentração e despertem curiosidade. O mesmo vale para as respostas erradas. Elas são indicadoras de que as tarefas estão alem do nível em que a turma se encontra e de que ainda é preciso ensinar os conteúdos não aprendidos pelos alunos.